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O ritmo hipnótico das redes sociais: o impacto na saúde mental e nas relações sociais

 

O ritmo hipnótico das redes sociais: o impacto na saúde mental e nas relações sociais

Aretuza Lattanzi 30 de outubro 2023

O suicídio é uma realidade lamentável que impacta profundamente a sociedade. Segundo uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS, em 2019, mais de 700 mil suicídios são notificados no mundo, sem contar os que não são notificados. No Brasil, são registrados aproximadamente 14 mil casos por ano, na média de 38 por dia.

Sabe-se que a maioria dos casos de suicídio está relacionada com a saúde mental e a ausência de autoconhecimento, o que deveria ser disciplina obrigatória na educação. Questões de baixa autoestima, ausência de amor próprio, a busca desenfreada pelo reconhecimento e por se encaixar em padrões específicos que o mundo contemporâneo nos convida diariamente com as redes sociais são fatos que estão adoecendo o mundo e levando pessoas ao suicídio.

Vamos além? Você já parou para refletir que estamos vivendo na era do exagero? Desde o excesso de embalagens e artificialidades (na alimentação e na estética) ao excesso de estímulos nas redes sociais? O que na cultura atual, para ter destaque tem que estar dentro. Assim, a cada dia, mais e mais pessoas estão caindo nessa armadilha para obter validação externa. Será esse o novo normal? Para onde estamos caminhando?

Que tal ir contra a corrente? Colocar-se em primeiro lugar não é egoísmo é autocuidado. E é assim que começamos a fortalecer a nossa autoimagem e amor próprio, agindo de forma sustentável conosco: estar mais em contato com a natureza para obter equilíbrio; sonhar sim, mas viver dentro da própria realidade, desapegar-se dos resultados das ações e se libertar da ilusão de que a sua felicidade depende de validação externa.

Já ouviu falar em J.O.M.O.? A sigla que em português significa “a alegria de ficar de fora”, um movimento que tem feito muitas pessoas refletirem sobre o ritmo hipnótico que as redes sociais nos colocam com excessos de informações o tempo todo, chegando a nos confundir ao pensarmos que estamos perdendo algo quando não estamos conectados e não vivendo coisas para compartilhar.

O J.O.M.O. nos convida a olhar fora dessa curva: como seria se reconhecêssemos que a nossa felicidade não depende disso? Como seria se aproveitássemos mais a vida no off, vivendo plenamente o momento presente e filtrando bombardeio de informações e notificações?

Não é saudável essa busca demasiada por aprovação social e o medo de não ter reconhecimento se não estiver sempre presente competindo por atenção. Sinta leveza em se desconectar e estar plenamente com você. Ao exercitarmos este equilíbrio é possível reconhecer que a vida real é mais preciosa que isso. 

Se precisar de ajuda, peça!

Um mundo mais consciente é possível.

Beijos de luz e sorrisos.

Aretuza Lattanzi

 

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