Entenda como as práticas do estoicismo podem ajudar no combate da ansiedade

Aretuza Lattanzi 21 de junho 2022

Segundo dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem o maior índice de ansiedade no mundo. Ainda segundo o levantamento, cerca de 9,3% da população sofre com esse transtorno, ou seja, 18,6 milhões de pessoas. A ansiedade é uma reação natural do ser humano que possui diversos níveis de gravidade e manifestações, ou seja, é um estado, portanto pode ser alterado por meio de estratégias que podem ser desenvolvidas e aplicadas diariamente.

Para tanto, gostaria de apresentar aqui algo que tenho pesquisado muito nos últimos anos, bem como aplicado no meu dia a dia, com o intuito de driblar as reações imediatas e controlar a ansiedade e que faz muito sentido compartilhar com vocês.

Doutrina fundada por Zenão de Cício (335-264 a.c.), e desenvolvida por várias gerações de filósofos, que se caracteriza por uma ética em que a imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação designada pelo destino, são marcas fundamentais do homem sábio, o único apto a experimentar a verdadeira felicidade. Vale ressaltar que o estoicismo exerceu profunda influência na ética cristã.

O Estoicismo ou Escola Estoica é uma doutrina filosófica fundamentada nas leis da natureza, com origem na Grécia no século IV a.c., durante o período denominado helenístico (III e II a.c.). A filosofia estoica tem o foco na vida prática, nas ações, nos acontecimentos do cotidiano e em como o ser humano lida com esses acontecimentos de forma racional e prática.  

Segundo os estoicos, a ansiedade é uma consequência da forma como se percebe o mundo e dos padrões mentais prejudiciais enraizados. Uma vez que as percepções do mundo e dos acontecimentos são modificadas, e uma reprogramação mental acontece em virtude de exercícios diários, o autocontrole é estabelecido, fortalecido e com efeito, a ansiedade diminui.

Levar uma vida com mais consciência é uma das valiosas armas contra a ansiedade e estratégias para viver em paz. Saber discernir o que é seu e o que é outro também é uma grande premissa. Nenhum estado de escravidão é mais desgraçado que o imposto por você mesmo, destaca Sêneca. Em outras palavras, essa escravidão é produzida pelo cárcere mental.

Vamos de prática? Seguem as reflexões que devem ser exercitadas diariamente.

  1. Este acontecimento é real ou é imaginário?
  2. Isto está sob o meu controle?
  3. O passado não se muda. O que posso aprender com ele?
  4. O futuro ainda não existe, é resultado do que faço agora.
  5. O que estou plantando hoje está de acordo com os meus princípios e valores e me deixa mais próximo dos meus objetivos de vida?
  6. Menos com qualidade. Foque naquilo que você é bom e delegue o resto.
  7. Memento Mori: lembre-se sempre que você vai morrer e precisa viver de verdade. Ter uma vida com significado. É uma excelente forma de deixar de postergar seus projetos e priorizar o que gera mais valor para você e em consequência, para a sociedade.

Beijos de luz.

Com carinho e amor,

Aretuza Lattanzi

Aretuza Lattanzi

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